Caixa lucra R$ 10,8 bilhões no 1º semestre

A Caixa é um banco rentável, essencial para a retomada do crescimento e os números confirmam. Mesmo diante de uma política de gestão equivocada, a instituição financeira obteve lucro líquido de R$ 10,8 bilhões no primeiro semestre deste ano, elevação de 93,4% ante o mesmo período de 2020. O balanço do segundo trimestre surpreende, R$ 6,3 bilhões, aumento de 144,7% na comparação com o segundo trimestre de 2020.

Os empregados têm papel fundamental no resultado. Graças ao desempenho de cada um tudo apresentou crescimento. As contratações de crédito imobiliário, por exemplo, tiveram alta de 101,3% no semestre ante o mesmo período de 2020, totalizando 37,4 bilhões. O volume das contratações Agro aumentou 79,3%, percentual que corresponde a R$ 5,8 bilhões.

Foram contratados ainda R$ 17,6 bilhões em crédito consignado no segundo trimestre de 2021. O saldo na carteira de crédito total estava em R$ 816,3 bilhões em junho, crescimento de 13,4% se comparado a junho do ano passado. De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira (19/08), o IPO da Caixa Seguridade registrou volume financeiro de R$ 5 bilhões. Muito baixo, o que mostra que não foi um bom negócio abrir o capital de uma subsidiária tão rentável.

Embora tenha apresentado resultados positivos, a direção da Caixa faz, dia a dia, uma gestão de terror aos empregados. A cobrança por metas é absurda e tem adoecido centenas de bancários. Seja em home office ou nas agências, todos estão esgotados. O nível de estresse no banco é altíssimo.

Ainda tem a sobrecarga, resultado do enxugamento do quadro de pessoal nos últimos anos e da elevação no volume de trabalho, sobretudo com a pandemia e o pagamento do auxílio emergencial. Nos últimos anos, a instituição financeira perdeu cerca de 20 mil empregados. Já a carteira de clientes explodiu. Hoje, cada bancário é responsável por 1.775 clientes, em média. É gente demais para uma pessoa só dar conta e ainda vender produtos e manter a saúde mental boa. Difícil.

Redação AGECEF/BA