Retorno ao trabalho presencial em debate com a Fenaban

Com a redução dos casos de Covid-19 e do número de internações e mortes pela doença, as empresas começam a fazer planos de retorno às atividades presenciais. Atento, o Comando Nacional dos Bancários começa a discutir o assunto com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). O entendimento é de que, embora o cenário tenha apresentado melhoras, o momento ainda requer cautela, já que o ritmo da vacinação é lento no país.

O Brasil se aproxima de 570 mil mortes por Covid-19 e a média móvel de óbitos, embora tenha caído, ainda é considerada alta por especialistas. Atualmente são 839 vítimas do coronavírus por dia. O Comando alertou à Fenaban que o retorno às atividades presenciais já no próximo mês, como querem alguns bancos, é muito precipitado. Lembrou também que é preciso negociar anteriormente com os sindicatos.

É fundamental que os bancários estejam com o esquema vacinal completo antes de retornarem as agências, sobretudo os que se enquadram nos grupos de risco ou que residem com alguém que faça parte. O Comando mostrou preocupação ainda com um possível retorno em massa, o que poderia expor mais os trabalhadores.

Em negociação com a Fenaban, sugeriu a criação de uma padronização dos protocolos de segurança. O assunto volta ao debate logo depois da Conferência Nacional dos Bancários, marcada para acontecer nos dias 3 e 4 de setembro.

Recomendações

Importante destacar que, segundo especialistas, qualquer medida de relaxamento no isolamento social deve ser adotada somente quando, pelo menos, 70% da população estiver completamente vacinada. Até o início da tarde desta terça-feira (17/08), apenas 24,2% da população estavam totalmente vacinadas no país. Em números são pouco mais de 51 milhões.

Protocolos

Desde o início do ano, o Comando e a Fenaban discutem a padronização das medidas de segurança nos locais de trabalho. Os bancos apresentaram uma proposta de protocolo que foi analisada pelo Comando, que acrescentou alguns pontos. A Fenaban ficou de responder às propostas de mudanças para definir um protocolo único.

Redação AGECEF/BA