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Defesa dos empregados é prioridade na Caixa

Os empregados da Caixa trabalham há 17 meses para atender a população atingida pela pandemia do coronavírus. Tem hora para iniciar as atividades, mas não tem hora para terminar. Muitas vezes a jornada passa das 12 horas. Paralelamente, são pressionados para o cumprimento de metas abusivas. Uma rotina exaustiva, que tira a saúde de milhares de trabalhadores.

Para completar, algumas conquistas estão duramente ameaçadas. É o caso do Saúde Caixa. A direção do banco insiste em aplicar a resolução 23 da CGPAR no convênio médico. A medida encarece o plano de saúde, exclui os novos empregados e muitos bancários, sobretudo os aposentados, terão de abrir mão do plano, por conta do preço das mensalidades.

Nesse cenário, os empregados de todo o país realizaram no fim de semana o 37º CONECEF (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa), de forma remota por conta da pandemia. Como não podia deixar de ser diferente, a defesa dos direitos e do banco 100% público são prioridades.

A sobrecarga na Caixa é sobrenatural e a redução drástica do quadro de pessoal tem influência direta no caos. Desde 2014, a queda foi de quase 20 mil. Já a carteira de clientes saltou para pouco mais de 145 milhões. Os números ajudam a entender o porquê do caos vivido nas agências da instituição financeira. A saúde também fica comprometida. Não é à toa que o índice de adoecimento no banco tem elevado. Somente a unidade pode impedir que a situação piore e a história mostra. Ao longo dos anos, os empregados da Caixa garantiram importantes conquistas graças ao poder de mobilização. Agora é hora de mais uma vez mostrarem que estão unidos.

Outra luta que vem há alguns anos e que continua entre as prioridades é a defesa do banco 100% público, sob forte ataque do governo Bolsonaro, junto com outras estatais. Para chamar a atenção da sociedade, os empregados participam, no dia 18 de agosto, das atividades do Dia Nacional de Luta contra a PEC 32, da reforma administrativa.

Homenagem

Durante o 37º Conecef os participantes fizeram uma justa homenagem ao ex-presidente da Fenae; do Sindicato dos Bancários de Curitiba e da APCEF/PR, Pedro Eugênio. Jornalista por formação, lutador social por vocação, Pedro Eugênio entrou para a Caixa em 1982. Fez parte da coordenação nacional em defesa da Caixa e, depois de se aposentar, criou o Instituto Datagenio, canal nas redes sociais para informar ou denunciar decisões que afetassem a Caixa pública ou os empregados.

Moções e resoluções

Os delegados aprovaram ainda um conjunto de moções e resoluções, reforçando a defesa da democracia. Entre elas, a resolução em defesa da conselheira Rita Serrano e da sua participação ampla no Conselhos Administração da Caixa. Também foi aprovada moção em defesa da saúde dos empregados e dos participantes e assistidos da FUNCEF.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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