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Incertezas sobre o Saúde Caixa

Sem contar conversa, a direção da Caixa negou a solicitação da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), que pedia a prorrogação do GT Saúde Caixa, e encerrou as discussões do Grupo de Trabalho criado para construir em conjunto uma proposta de modelo de custeio viável e sustentável aos usuários.

A direção do banco quer aplicar integralmente a resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR). A norma estabelece contribuição paritária e cobrança de mensalidade por beneficiário, de acordo com a faixa etária e/ou renda, e o teto de 6,5% da folha de pagamentos e proventos para a empresa custear o plano. Um prejuízo aos empregados, principalmente os aposentados.

Se realmente sair do papel, milhares terão de sair do Saúde Caixa, que vai encarecer absurdamente. A queda no número de usuários pode acabar com a sustentabilidade do convênio médico. Importante destacar que a resolução 23 também exclui os novos empregados do plano.

A CEE quer a manutenção do modelo atual - que estabelece custeio de 70% para a empresa e 30% para os empregados, sem necessidade de reajuste. A proposta mantém os princípios de solidariedade, mutualismo e pacto intergeracional, com gestão por RH e dos percentuais de mensalidade por grupo familiar.

Com o impasse, ao contrário do desejo dos representantes dos empregados, o GT não cumpriu o papel na totalidade. Agora, as propostas, a da direção da Caixa e a dos empregados, serão levadas à mesa de negociação.

O assunto ganha um destaque especial no 37º CONECEF (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa), que acontece nesta sexta-feira e sábado (06/08 e 07/08), de forma virtual, em decorrência da pandemia do coronavírus.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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