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Crescem em 253% os desligamentos por morte na Caixa

Um dado assustador e que mostra a alta exposição dos empregados da Caixa ao coronavírus. O número de desligamentos por morte no banco cresceu 253,84% entre janeiro e abril de 2020 e o mesmo período deste ano. Enquanto nos quatro primeiros meses de 2020 foram feitos 13 desligamentos por morte na empresa, em 2021 foram 46.

Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e foram feitos com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Embora a pesquisa não diga o motivo da morte, a pandemia está relacionada a alta.

Os números não deixam dúvidas. Na linha de frente desde março do ano passado, os bancários têm de estar no grupo prioritário do Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. Inclusive já deveriam ter sido vacinados.

Em documento entregue pelo Comando Nacional ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, um relatório do médico Dr. Albucacis de Castro Pereira explica que a "característica física do ambiente de trabalho propicia a maior concentração do vírus e o evidente contágio e, devido aos necessários cuidados com a segurança, as agências bancárias são fechadas e não oferecem ventilação e nem circulação natural de ar".

Não é só isso. Estudos científicos demonstram que um indivíduo adulto, com jornada de 8 horas, inspira cerca de 4.400 litros de ar (147 inspirações/minuto, 600/700 ml por inspiração x 60 minutos x 8h) com variações de acordo com o esforço físico. Nestas condições, independentemente da fala, tosse ou espirro, a emissão de aerossóis se propaga em suspensão por horas no ambiente, o que aumenta as possibilidades de contágio.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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