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Pandemia eleva o uso de antidepressivos

O melhor remédio para conter o avanço do coronavírus e não se contaminar é manter o isolamento social. Para isso, milhões de trabalhadores passaram para o home office. Mas, como todo medicamento, a nova realidade causa alguns efeitos colaterais. Um dos mais observados é o aumento da incidência de transtorno da ansiedade, insônia e depressão.

Um levantamento da plataforma Consulta Remédios revela que os brasileiros estão buscando mais informações sobre medicamentos para ansiedade e depressão. A pesquisa no Google por "remédio para insônia" aumentou 130%. Os dados mostram ainda que o mercado farmacêutico cresceu 13,6% entre março e dezembro de 2020, justamente quando a pandemia começou.

No período, o volume movimentado foi de R$ 113,02 bilhões, segundo dados da IQVIA, que auditora o setor. Uma pesquisa feita pela Fiocruz no ano passado já indicava a alta. Segundo o estudo, 40% dos brasileiros se consideravam tristes e depressivos e 50% se referiram a ansiedade e nervosismo com frequência.

Além do distanciamento de familiares e amigos, o home office mexe com a saúde mental das pessoas, apontam os estudos. As cobranças aumentaram exageradamente. Não há mais jornada. O trabalhador, muitas vezes, é obrigado a ficar conectado 24 horas por dia, de domingo a domingo.

A pressão é demais. Difícil aguentar um ritmo de trabalho tão desumano. É o que acontece na Caixa, por exemplo. Os empregados estão esgotados. As metas mudam quase que diariamente e a cobrança só piora. Muitos empregados acabam adoecendo e tendo de se afastar das atividades.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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