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Caixa se mostra gigante. Mas gestão do banco segue equivocada

A Caixa é o único banco do país a realizar o pagamento do auxílio emergencial e de outros benefícios a milhões de brasileiros atingidos pela maior crise sanitária da história do Brasil. Em pouco mais de um ano, mais de 100 milhões de pessoas utilizaram os serviços da instituição financeira.

Embora mostre força e uma eficiência de dar inveja, a gestão do único 100% banco público do país segue equivocada. Exemplos não faltam. Além de ter subsidiárias rentáveis vendidas ao grande capital privado, a Caixa vem perdendo os empregados, com a abertura sucessiva de Planos de Desligamento Voluntário. A medida prejudica toda a nação, justamente no momento em que o banco é mais exigido. Basta observar as filas nas portas das agências.

A instituição encerrou o primeiro trimestre de 2021 com 81.876 bancários, com fechamento de 2.943 postos de trabalho em 12 meses, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Por outro lado, registrou incremento de, aproximadamente, 42,4 milhões de novos clientes. Para se ter ideia da sobrecarga e exaustão hoje nas unidades, um empregado é responsável pelo atendimento de 1.780 clientes, em média. Em 2007, a média era de um bancário para cada 575,7. Crescimento de mais de 300%. É uma matemática realmente desumana, tendo em vista os novos milhões de brasileiros atendidos por um número bem menor de empregados. Por isso, a necessidade de novas contratações é urgente. Vale destacar que a Caixa é a maior articuladora de políticas públicas, de inclusão social, serviços e cidadania.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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