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Devolução de IHCD compromete as finanças da Caixa

A venda das subsidiárias da Caixa compromete não só as políticas públicas executadas pelo banco, como a própria instituição financeira. Além de reduzir a empresa, os recursos arrecadados com as transações não serão revertidos para os importantes projetos mantidos pela Caixa.

A verba será usada para cumprir o cronograma de devolução dos IHCD (Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida) para o Tesouro Nacional. A iniciativa comprova que o governo desmonta a Caixa para privatizá-la, embora negue.

Assim como aconteceu com a Caixa Seguridade, o temor das entidades representantes dos empregados é que outras subsidiárias também passem pelo processo e os valores sigam para o mesmo ralo da dívida pública, ao invés de serem usados como geradores de investimentos no banco público e aplicados no desenvolvimento nacional.

Desta forma, a Caixa perde força e os negócios de maiores rendimentos da instituição ficam comprometidos. Segundo o professor do Instituto de Economia da UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, Fernando Nogueira, os IHCD são legais, autorizados por lei, por autoridade financeira, já a devolução é ilegal, já que o empréstimo é perpétuo. "É um equívoco ideológico causador de má política econômica e que traz um dano enorme para a sociedade brasileira", conclui.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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