Negociação entre a CEE e a Caixa termina sem avanço

Depois de mais de 4 horas, a negociação entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e a direção da Caixa, realizada nesta terça-feira (11/05), terminou sem avanço. Sobre a vacinação dos empregados contra a Covid-19, uma das principais reivindicações, o banco se limitou a informar que o assunto é tratado com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e o Ministério da Saúde.

Com relação às denúncias de descumprimento dos protocolos contra a Covid-19, a direção da empresa se comprometeu em apurar. Quando questionada sobre o início da vacinação contra a gripe H1N1, informou que aguarda o resultado da licitação. Também disse que autorizou o reembolso e que excluiu os aposentados da campanha por se tratar de uma ação preventiva. A CEE repudiou o posicionamento.

A Comissão Executiva dos Empregados cobrou ainda uma proposta sobre o Teletrabalho. A Caixa disse que vai enviar sem informar mais detalhes. Por conta do tempo extrapolado, os itens referentes às condições de trabalho ficaram sem discussão. Uma nova reunião deve acontecer para tratar sobre saúde do trabalhador. A data ainda não foi agendada.

Outra demanda polêmica é o pagamento da PLR Social. A Caixa reconheceu que fez o pagamento menor - 3% do lucro líquido e não 4% como estabelece o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho). Mas, disse que cumpre determinação da Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais). Sem acordo, as entidades representativas vão ingressar na Justiça.

Também vai parar na Justiça, a questão sobre as faltas do dia 27 de abril. A empresa manteve o registro no ponto como falta não justificada, o que implica em descontar três dias e incidência na vida funcional.

Redação AGECEF/BA