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De preto, empregados da Caixa reafirmam: toda vida importa

A terça-feira (11/05) foi diferente na Caixa. Em todo o país, os empregados vestiram preto em homenagem às mais de 422 mil vidas perdidas para a Covid-19 no Brasil. Entre as mortes, familiares, amigos e colegas de trabalho. Embora o banco não divulgue números oficiais, levantamento feito pelas entidades representativas revela que mais de 60 funcionários da instituição faleceram em decorrência da doença, 42 somente neste ano.

Os dados são assustadores. Mais de 15 milhões de pessoas foram contaminadas pelo coronavírus na maior crise sanitária da história do Brasil, 8 mil são trabalhadores da instituição financeira. Na Bahia, são mais de 930 mil contaminados e quase 20 mil mortes.

Embora os números sejam trágicos, o Plano Nacional de Imunização (PNI) segue a passos de tartaruga e menos de 10% das pessoas maiores de 18 anos tomaram as duas doses da vacina contra a Covid-19 no país. É muito pouco e escancara o descaso com que a pandemia é tratada pelo governo federal.

A falta de uma política efetiva para vacinar em massa a população foi um dos alertas feitos pelos empregados do banco nas manifestações. Os bancários reivindicam a inclusão no grupo prioritário para imunização. Um destaque de um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional prevê a vacinação dos trabalhadores da Caixa. Mas, a discussão está parada e não há data para análise.

Importante destacar que os empregados da instituição realizam o pagamento do auxílio emergencial para milhões de brasileiros atingidos pela crise sanitária. Na nova rodada, mais de 45 milhões de pessoas estão sendo beneficiadas. Portanto, nada mais justo que sejam imunizados.

Além da urgência na vacinação, os protestos chamaram atenção para o desmonte em curso no único banco 100% público do país. A abertura de capital da Caixa Seguridade, iniciada na semana passada, é um erro. A empresa é rentável e essencial para manutenção de políticas públicas. A lista de privatização ainda inclui Cartões Caixa, Loterias, Gestão de Recursos e o Banco Digital.

A contratação urgente de mais empregados também esteve em pauta. O banco tinha em 2014 mais de 101 mil bancários, mas com os constantes PDVs (Programas de Desligamento Voluntário) o quadro de pessoal caiu para pouco mais de 81 mil. Um corte de quase 20 mil funcionários. Já a carteira de clientes disparou, sobretudo com o auxílio emergencial. As filas nas agências são reflexos.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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