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Conselho de Usuários avalia números do Saúde Caixa

Os usuários do Saúde Caixa estão preocupados com os altos custos do convênio médico. Mesmo com a redução das consultas em clínicas e hospitais e a suspensão dos procedimentos eletivos, por conta da pandemia do novo coronavírus, a assistência tem pesado no bolso. O assunto foi levado pelos representantes dos empregados, durante a reunião extraordinário do Conselho de Usuários do Saúde Caixa, nesta semana.

O debate deveria ser para tratar exclusivamente dos números apresentados pela Consultoria contratada pelo banco, mas a Caixa não mandou representantes. Um dos pontos de questionamentos diz respeito à efetividade dos sistemas. Há casos de pessoas que aguardam de duas a três horas por um retorno reabrindo muitas vezes a demanda. Outro problema é o pagamento de credenciados.

A atual reestruturação da área de recursos humanos, em especial a Gerência Nacional de Assistência à Saúde, também preocupa, uma vez que as pessoas com conhecimento e setores responsáveis pelo funcionamento do Saúde Caixa foram separadas em diversas gerências. O que por certo dificultará o perfeito entrosamento para a gestão do plano de saúde.

O Conselho também ponderou sobre o baixo desempenho do Saúde Caixa. Os custos permanecerem altos, mesmo que os usuários tenham feito menor uso. Para se ter ideia, o déficit de 2020 ficou em R$ 115.949.617. E as estimativas para os próximos anos não são nada tranquilizadoras, com déficits bem maiores que o do último ano. Mas a direção do banco não tem sido nada transparente, o que dificulta a definição de estratégias eficientes, capazes de reduzir os custos e melhorar o atendimento aos usuários. De acordo com o Conselho, em 2020, ano atípico, com a teleconsulta, houve uma mudança no atendimento. Portanto, os custos deveriam cair.

Outro ponto mencionado, foi sobre a mudança da qualidade de vida das pessoas do novo século. “Precisamos trabalhar o ‘humanismo’ no atendimento à saúde. A telemedicina surgiu como um canal moderno, mas é preciso pensar na pessoa como um todo, e não em pedaços”, apontou Albucasis de Castro Pereira, médico e especialista em plano de saúde, contratado pela Fenae para assessorar a bancada dos trabalhadores no Conselho de Usuários e no GT Saúde Caixa.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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