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Na Câmara, empregados da Caixa cobram contratações

Em audiência pública realizada nesta segunda-feira (12/04), na Câmara Federal, os representantes dos empregados da Caixa cobraram a convocação dos aprovados no concurso público de 2014, para desafogar as agências bancárias. O que já era difícil, ficou pior com a pandemia do novo coronavírus e o pagamento do auxílio emergencial, realizado desde o ano passado.

A direção do banco apresentou números que foram contestados. Segundo a empresa, cerca de 7 mil trabalhadores estão em processo de contratação. No entanto, a instituição esconde que apenas 2.766 são bancários. Os demais são terceirizados que vão trabalhar na vigilância, recepção e estagiários.

Ainda, segundo a Caixa, o quadro de pessoal só pode chegar a 84 mil, conforme autorização da Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais). Número muito distante de suprir o déficit de pessoal. Para se ter ideia, a instituição financeira tinha 101,5 mil empregados em 2014. Agora, depois de vários PDVs (Plano de Desligamento Voluntário), caiu para cerca de 82 mil. Uma queda de quase 20 mil bancários.

De acordo com o deputado federal, Jorge Solla (PT/BA), a falta de pessoal na Caixa para atender à população é um assunto de interesse de toda sociedade. O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, destacou que as entidades vão continuar cobrando do banco a convocação dos aprovados. Também lembrou a recente vitória obtida no TRT da 10ª Região, que negou recurso interposto pela Caixa, para anular as convocações feitas recentemente.

O desmonte do banco também esteve em debate. Os representantes dos empregados denunciaram mais uma vez as medidas tomadas pela atual direção da empresa que quer abrir o capital de áreas estratégicas e rentáveis, como a Caixa Seguridade, Loterias, Cartões, Gestão de Ativos e o Banco Digital, que nem saiu do papel ainda.

A primeira na lista de venda, a holding de seguros, terceiro maior grupo segurador do país, obteve crescimento de 5,2% no ano passado, com lucro líquido de R$ 1,8 bilhão. Parte desse recurso é destinada a políticas públicas, fundamentais para o Brasil. A direção do banco negou o desmonte. Mas, os dados falam por si.

Também participaram da audiência pública, o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto, a presidente da Comissão Independente dos Aprovados, Isabela Freitas, e representando a Caixa, Louise Magalhães Dias.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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