CEE Caixa cobra melhores condições de trabalho na pandemia

A CEE (Comissão Executiva dos Empregados) da Caixa cobrou da direção do banco melhores condições de trabalho aos empregados durante a pandemia e o reforço das medidas de proteção à vida. A reunião da mesa de negociação permanente aconteceu nesta terça-feira (16/03), por videoconferência.

Na oportunidade, a Comissão solicitou à empresa que reforce ao governo o pedido de inclusão da categoria no Plano Nacional de Imunização. Também destacou a necessidade de ampliar as contratações, para melhorar as condições de trabalho e o atendimento oferecido à população.

A Caixa apresentou a proposta de ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) sobre o trabalho remoto e banco de horas. Entre os itens a serem disponibilizados estão equipamentos e cadeiras em comodato. Ainda há previsão de duas modalidades, mediante negociação entre gestor e empregado, que é sem ou com controle de jornada e banco de horas, para compensação em até 12 meses.

A CEE reivindicou, mais uma vez, que a Caixa ofereça uma ajuda de custo para os que estão em teletrabalho e que não seja feita a destituição de função e/ou rebaixamento durante a pandemia. O banco se comprometeu em avaliar e disponibilizar a minuta do ACT na próxima semana.

Sobre o MFA (Múltiplo Fator de Autenticação), representantes da empresa apresentaram as medidas necessárias à conexão remota em VPN (Virtual Private Network) e ações fundamentais para à segurança dos acessos do MFA. Quanto ao uso do aparelho celular pessoal, o banco avalia a possibilidade de aplicar reembolso aos trabalhadores.

A CEE ainda fez outras cobranças, como a regularização dos sistemas e não responsabilização dos empregados pelas falhas constantes no sistema, além do avanço dos protocolos de prevenção da Covid-19, revisão dos sistemas que não estão funcionando (o Deu Match e Equaliza). A Caixa deve apresentar respostas sobre os pontos ficaram pendentes em nova negociação, a ser agendada em breve.

Redação AGECEF/BA