Empregados da Caixa trabalham na linha de frente

Quando se fala em linha de frente de combate à Covid-19, muitas pessoas pensam nos profissionais de saúde que trabalham nos hospitais. Mas, outras categorias também ajudam o brasileiro. É o caso dos rodoviários, dos Policiais Militares e dos bancários.

Os bancos não pararam e a Caixa, em especial, tem tido um papel fundamental para milhões de brasileiros. A instituição é a única a realizar o pagamento do auxílio emergencial às famílias atingidas pela crise. Graças ao banco, muitas famílias conseguiram comer nos últimos meses.

Para se ter noção, em nove meses, mais de 120 milhões de brasileiros foram atendidos pela empresa, seja para receber o auxílio ou outro benefício. Os empregados não mediram esforços e, mesmo sobrecarregados em decorrência da carência de pessoal nas agências e com medo de pegar a Covid-19 e levar para dentro de casa, conseguiram dar conta do recado e atender quem precisava.

Agora, com o novo auxílio emergencial, é justo que os bancários sejam incluídos no grupo prioritário do plano nacional de imunização. Imagine você ter de atender mais de 1 mil pessoas por dia, em um ambiente fechado, propício à propagação de uma doença que para muitos é mortal? Reivindicar meios de proteção à vida não é "malandragem".

Portanto, a manifestação veiculada em alguns veículos de comunicação, que argumenta que os empregados querem "furar fila" é, no mínimo, desrespeitosa com quem reivindica uma medida de segurança para toda a população. A AGECEF-BA se junta as demais entidades representativas é repudia a nota.

Redação AGECEF/BA