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Como preservar a saúde mental e ser uma pessoa melhor

As pandemias costumam provocar um pânico generalizado na sociedade, principalmente quando não se tem conhecimento sobre a doença - como é o caso do Sars-Cov-2 - o novo coronavírus. De repente, todo o mundo precisou se trancar. Os contatos passaram a ser virtuais. Não se vê mais os familiares ou amigos, para evitar a proliferação do vírus.

Além das incertezas sobre o futuro e da solidão, o cidadão ainda tem de lidar com o dia a dia de trabalho. O home office aumentou as cobranças. Quem continua a trabalhar presencialmente também sente o peso da pressão. Já não há horário para nada. A qualquer momento o trabalhador pode ser demandado, elevando ainda mais o esgotamento. Esse tipo de situação pode abalar a saúde mental, causando estresse, ansiedade e até depressão.

Preocupada com essa nova realidade, a Associação dos Gestores da Caixa, convidou o psicólogo e empregado aposentado da Caixa, Adenáuer Novaes, para a 6ª edição do AGECEF Convida, realizada na sexta-feira (12/03). O diretor de comunicação, Érico de Jesus, fez a abertura. Falou sobre a rotina difícil para o bancário e destacou a importância do evento no atual momento de agravamento da pandemia.

Diante da maior crise mundial de saúde em mais de 100 anos, que já matou milhões de pessoas em todo o mundo - mais de 270 mil somente no Brasil -, e com profundos reflexos econômicos em todos os países, atitudes simples podem ser tomadas para melhorar a vida. "As pessoas estão com muito medo. Estão tensas. O ser humano fica com receio. Não sabe o que fazer. Mas há um modo de lidar com situações inusitadas e complexas. Particularmente, eu encontrei esse modo de manter minha integridade psíquica e ajudar as pessoas a minha volta a encontrar o equilíbrio", destacou Adenáuer Novaes.

É importante que as pessoas entendam que mesmo sendo uma situação difícil, dá para manter uma certa paz e serenidade. Segundo ele, o ser humano reage de três maneiras distintas ante o medo, o perigo. Ou ele foge. Ou fica paralisado ou parte para cima. "Me parece que nenhuma delas é desejada neste momento. Mas, o que acontece normalmente? Buscamos um culpado. Só que isso não dará solução nenhuma para a crise. A situação é pandêmica. É um colapso biológico. Não foi instituído por pessoa nenhuma. É um acontecimento da natureza. Então não há culpados. É um fato real".

Ele chama atenção que, para lidar melhor com essa realidade, o cidadão não deve perguntar "por que?". Sempre que se busca o "por que", as respostas são superficiais. Para que a pessoa encontre um estado de espírito capaz de lidar com a crise, qualquer uma que seja, é importante que se pergunte "para que". Isso oferece uma condição de aprendiz, independentemente de ter culpado, responsável.

Adenáuer Novaes ressalta que serenidade é isso. Quando você está seguro de si, tranquilo com relação a qualquer problema. "É importante também que a gente aprenda a ser cuidado. Hoje, quando alguém me oferece ajuda, eu quero. Não tem humilhação em aceitar o apoio de uma pessoa. É como você lida com a experiência que importa e não a experiência em si".

Sobre o coronavírus, ele destaca que as pessoas precisam tomar todas as medidas de proteção, indicadas pelas autoridades, e ficar tranquilas. "Não se preocupem com isso. Tomem as medidas, se protejam e trabalhem com tranquilidade, sempre. Porque só vem a você o que, de fato, está dentro de uma predisposição sua".

Tem mais. Qualquer que seja o problema que a pessoa venha a enfrentar, se tiver uma condição interna, vai se sentir bem e vai vencer o desafio, porque vai aprender com ele. "A primeira coisa para que o cidadão enfrente qualquer situação, independentemente de pandemia, é ficar um pouco insatisfeito com a sua personalidade. Se olhe e diga que precisa se modificar em algumas coisas e faça sempre o melhor. Se você é escriturário, faça o melhor. Não é para a empresa. É para você. É sempre bom deixar sua marca no que faz. Deixe sempre uma marca positiva, agradável, a ser seguida como exemplo. Queira sempre o melhor".

Ele conclui lembrando que para conviver bem, é preciso enxergar o lado bom em si e no outro. A segunda recomendação é eliminar os preconceitos. "Uma pessoa preconceituosa, exclui o outro. A gente precisa devolver a sociedade algo melhor, porque ela está doente em todos os sentidos". Quem perdeu essa extraordinária edição do AGECEF Convida, pode assistir tudo, na íntegra pelo canal da AGECEF-BA no Youtube. Basta acessar https://www.youtube.com/watch?v=W3i3MrzAvEA e conferir. Vale muito a pena.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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