Metas continuam desumanas

Após cobrança da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE), a direção da empresa reduziu algumas metas. No entanto, é preciso mais. O cenário no banco é preocupante, com empregados cada vez mais esgotados e ainda ameaçados de terem a função retirada caso não cumpram o estabelecido pela instituição.

Neste mês, depois de meses de discussão e cobrança da CEE, a empresa diminuiu os objetivos das curvas de metas do Conquiste de fevereiro e março. Mas, segundo aponta a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, "as metas continuam desumanas, além do forte assédio aos empregados".

As denúncias não param de chegar. Muitos alegam que a impressão é que a direção da empresa sabe que as metas não serão atingidas e mesma assim impõe aos trabalhadores. Como se o objetivo fosse realmente punir e retirar a função.

O medo das sanções administrativas é uma constante. A falta de empregados também é apontada como um dos problemas. O quadro de pessoal teve uma queda cerca de 20 mil empregados, e apesar das quase 600 contratações previstas, está longe de suprir a demanda.

Redação AGECEF/BA