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Esvaziamento dos públicos compromete a economia

Para atender ao mercado financeiro, o governo federal vende subsidiárias rentáveis dos bancos públicos, reduz o quadro de pessoal, prejudicando o atendimento aos brasileiros, e fecha agências. As medidas esvaziam as empresas e deixam o caminho aberto para a privatização, comprometendo a economia nacional e o desenvolvimento do país.

Para se ter ideia, em 2019, dos R$ 57 bilhões lucrados pelo BB, BNDES e Caixa – os três maiores bancos públicos do Brasil – R$ 18,2 bilhões foram pagos ao governo em dividendos. O valor cobre todas as despesas com o Bolsa Família. O principal programa de transferência de renda do país, referência no mundo, beneficia 25 milhões de pessoas.

Tem mais. A Caixa é também o banco da casa própria, responsável por mais de 60% de todo o crédito imobiliário concedido aos brasileiros. Já o BB tem forte atuação no crédito agrícola, financiando a agricultura familiar, responsável por 70% dos alimentos que chegam à mesa dos cidadãos.

Mesmo com números positivos, fundamentais para fazer a economia nacional girar, os bancos públicos são ameaçados. A atual política das empresas, que constantemente promovem reestruturações com a justificativa de torná-las mais eficientes, na prática, reduz a sua atuação, comprometendo, principalmente, os projetos sociais.

Paralelamente, o quadro de pessoal é diminuído, assim como o número de agências. BB e Caixa fecharam 2.562 postos de trabalho entre janeiro e setembro do ano passado com programas de desligamento voluntário. Com o número de bancários bruscamente reduzido, as filas não param de crescer, o atendimento à população fica comprometido, assim como a saúde dos empregados que ainda têm de lidar com as cobranças e pressões internas.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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