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Fatiar a Caixa pode levar país ao caos social

A venda das empresas subsidiárias da Caixa enfraquece o papel social do banco e compromete os investimentos em desenvolvimento no Brasil. A direção da instituição financeira confirmou na semana passada o plano de retomada de abertura de capital da Caixa Seguridade, Loterias, Cartões e gestão de recursos.

A intenção, segundo o presidente Pedro Guimarães, é melhorar a governança do banco. Mas, na prática, a privatização beneficia apenas as empresas privadas e prejudica a população brasileira. Para se ter ideia, essas áreas permitem que a Caixa financie menores taxas para a compra da casa própria e realize a operação de toda a área social, com benefícios ao trabalhador, acesso a produtos e serviços por meio da bancarização, além do Fies.

Não é só isso. O banco já cumpre regras sustentáveis de governança com o Conselho Fiscal, Conselho de Administração e o Comitê de Auditoria. Portanto, a abertura de capital das subsidiárias não tem justificativa. A lista de setores que devem ser privatizados é grande. São 24 empresas coligadas, além do banco digital, que ainda nem foi criado.

Com a privatização, o repasse de dividendos ao Tesouro Nacional vai cair. Recurso que pode beneficiar todas as regiões do país, sobretudo as mais carentes que precisam de grande atuação do poder público. Importante destacar que ao longo dos 160 anos, a Caixa teve papel fundamental no desenvolvimento do Brasil, ajudando a transformar a vida de milhões de brasileiros.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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