Impasse na discussão sobre promoção por mérito na Caixa

Depois de terem rejeitado proposta arbitrária da Caixa para implementação da GDP como critério absoluto para avaliação da Promoção por Mérito referente ao ano de 2020, os representantes dos empregados na Comissão Paritária apresentaram uma alternativa, na reunião desta terça-feira (22/12).

Trouxeram elementos para a sistemática, que mantivesse a condição do trabalhador atingir um delta caso cumprisse os critérios objetivos. Porém, o banco recusou. A direção da empresa quer, realmente, impor a Gestão de Desempenho de Pessoas sem ouvir a representação dos empregados. Por isso, o impasse será levado à mesa permanente de negociação.

Antes, a Caixa havia recusado a proposta da Comissão de distribuição linear de um delta (promoção por progressão na carreira) para todos os não enquadrados nos impedimentos previstos pelo RH 176 (os impedimentos são ter menos de 180 dias de efetivo exercício, mais que 3 faltas não justificadas, ter recebido censura ética, penalidade de suspensão ou de advertência, caso tenha recebido outra há menos de 5 anos).

A CEE está preocupada que a direção da Caixa esteja insistindo em reduzir direitos com o intuito de diminuir custos para garantir bônus ao alto escalão da empresa, que consiste na presidência, vice-presidências e alta administração do banco. É injusto que o peso da gratificação dos executivos recaia sobre os empregados, que tem desempenhado trabalho exemplar. As ações da direção da Caixa reforçam o desmonte da instituição financeira e desrespeito aos bancários para cortar gastos.

Redação AGECEF/BA