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Última edição do AGECEF Convida foi um sucesso

A 5ª edição do AGECEF Convida e última de 2020 foi um sucesso e fechou com chave de ouro. Teve como convidada da noite desta quinta-feira (17/12) a deputada federal e empregada da Caixa, Érika Kokay (PT-DF). A parlamentar falou sobre os ataques do governo ao banco 100% público, da reestruturação imposta pela empresa e da mobilização na Câmara Federal e das entidades representativas em defesa da instituição financeira. O vice-presidente da AGECEF-BA, Antonio Messias, falou do orgulho de ter Kokay no evento da Associação, por saber que ela está sempre na luta por relações justas de trabalho, por uma Caixa cada vez mais forte, sempre 100% pública, por entender o papel que a empresa representa para a nação e povo brasileiro.

Já o diretor administrativo e financeiro da AGECEF-BA, Paulo do Amor Divino, deixou claro que a deputada é um dos exemplos nacionais de força que abraçam a luta da AGECEF e demais entidades. Tem na sua atuação diária a responsabilidade e vontade de não parar de lutar e levar a nossa luta em frente.

Érika Kokay possui um longo histórico de luta desde 1982, quando ingressou na Caixa. Inclusive, participou da organização, em 1985, da primeira greve dos trabalhadores do banco, que resultou na conquista da jornada de trabalho de 6 horas e o direito à sindicalização.

“Fico contente em participar de uma discussão que é tão relevante para o país, que é a discussão da defesa da própria Caixa. Da Caixa 100% pública. Quando se é 100% público não tem interferência na estratégia de funcionamento da empresa do interesse privado. Você passa a ter uma empresa para servir plenamente ao Estado e ao Brasil”, esclareceu Kokay.

Ela fez questão de falar que, com Bolsonaro, o Brasil vive um governo que não tem qualquer tipo de compromisso com a produção. É a dominação de um capital rentista, que vive de renda e improdutivo. “Como você não produz, não tem relação com o mundo do trabalho. Não tem preocupação com o mercado interno, com o território, com a infraestrutura para o escoamento de produção, nem com insumos, fundamentais para a própria produção”.

A deputada ainda alertou sobre as manobras do governo para mascarar a privatização da Caixa e outras estatais, esquartejando as empresas e vendendo os pedaços, como já está sendo feito. Pela decisão do Supremo Tribunal Federal, não pode privatizar empresa-mãe sem autorização do legislativo, mas as subsidiárias sim. Com isso, setores associados à empresa-mãe são transformados em subsidiárias para privatizar sem autorização do parlamento. Kokay deu o exemplo mais recente, do banco digital da Caixa. Também reforçou as propostas que inibem a sanha privatista do governo federal na Câmara Federal.

Para Erika, a reestruturação é um processo pela busca de enfraquecimento da Caixa, sobretudo porque a privatização começa com a retirada de direitos dos trabalhadores. Na ocasião, contou como foi a trajetória como sindicalista e apontou mecanismos para enfraquecer o banco, a exemplo das resoluções da CGPAR, PDVs e fechamento de agências. “Precisamos reagir a toda essa retirada, de transferência de pessoas, de colocar a pessoa como objeto, para se sentir nada. Fecha agência. Faz avaliação de novo para ser gestor. Tudo faz parte da quebra de autoestima. Quebra da organização dos trabalhadores e ao mesmo tempo diminuição de custo”, reforçou.

A deputada parabenizou o trabalho das entidades representativas dos empregados da Caixa, como FENAG, FENAE e sindicatos, na defesa e mobilização dos trabalhadores. Quem perdeu a 5ª edição do AGECEF Convida com Erika Kokay, pode acessar o link https://bityli.com/YaQjw, no canal da AGECEF-BA no Youtube, e conferir a discussão completa.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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