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CEE cobra à Caixa respeito e transparência

Para surpresa da CEE, durante a mesa permanente de negociação da última quinta-feira (03/12), a direção da Caixa não reconheceu a atual reestruturação e afirmou que consiste na continuidade do movimento que estaria ocorrendo desde o ano passado.

Segundo o banco, as mudanças são para reduzir custos além de reorganização interna. Mas, a falta de informação sobre o processo tem afetado a saúde dos trabalhadores sem saber o que vai acontecer. Diante disso, a Comissão Executiva de Empregados questionou as mudanças nas áreas da Caixa e a falta de planejamento e transparência nos processos.

A CEE protestou contra a charge publicada no jornal A Tarde, que comparava os trabalhadores a um bicho preguiça, e criticar a inércia da empresa para se posicionar em defesa dos bancários. Outro questionamento feito foi a falta de estudos sobre a entrega dos prédios e mudanças das unidades. A resposta foi que há uma diretriz de não trocar as pessoas de municípios.

Em relação ao teletrabalho, a proposta do banco é de um modelo híbrido - parte presencial, parte em home office, definido de acordo com pesquisa realizada pela empresa. A Caixa não quer permitir o controle da jornada sob a justificativa de que o aumento na flexibilidade iria proporcionar mais autonomia para os empregados.

A representação dos trabalhadores quer que o teletrabalho seja opcional pelo empregado e não uma imposição do banco. A direção da empresa definiu que o trabalho remoto continua até o dia 30 de janeiro de 2021. Além disso, a falta do controle de jornada pode gerar problemas na saúde e no pagamento das horas extra.

A CEE ainda cobrou da Caixa proposta de ressarcimento das despesas com energia elétrica e internet. A direção do banco informou que não tem autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais para fazer mais contratações.

Outros temas

Quando questionada sobre o recolhimento das funções de empregados que aderiram ao PDV, o posicionamento da empresa é que já ocorreu em Programa de Desligamento Voluntário anteriores. Afirmou que funções consideradas estratégicas não seriam recolhidas. No caso, caixas, tesoureiros, assistentes e outras não foram consideradas estratégicas.

Para a Comissão, o PQV apresentado pela Caixa responsabiliza o empregado que trabalha para alcançar as metas abusivas impostas pelo banco. A minuta para a renovação do acordo da Comissão de Conciliação Voluntária, que vence dia 31, está sendo alterada. Ainda ficou definido para a próxima semana que será agendada data para o GT Promoção por Mérito e uma reunião do GT Saúde Caixa.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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