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Privatizar banco digital vai enfraquecer a Caixa

O trabalho árduo dos empregados da Caixa na pandemia, como a criação do banco digital, reforça a importância da empresa para o país. Não faz sentido a manutenção da estatal na agenda privatista da atual gestão e do governo federal.

O presidente da Caixa afirmou recentemente que a privatização da futura subsidiária da instituição financeira é prioridade na lista das empresas que devem ter o capital aberto. Pedro Guimarães disse que está em processo de autorização a abertura de capital (IPO) do banco digital.

Para conseguir atender à população em meio à pandemia de Covid-19, especialmente no pagamento do auxílio emergencial, os trabalhadores foram convocados para desenvolver o sistema. Em tempo recorde e sem ajuda dos bancos privados, atenderam 105 milhões de contas digitais.

Agora, a direção da empresa quer entregar do empenho os empregados para o mercado privado. O banco digital mostra a eficiência dos bancários da Caixa em criar uma estrutura como foi feita em pouco tempo e de atender o povo, assumindo a responsabilidade de realizar o pagamento do benefício.

Apesar de dizer que produtos como o novo microcrédito, financiamentos imobiliários e o Bolsa Família serão pagos por meio do banco digital, Guimarães só fala em privatizá-lo. A venda é o enfraquecimento da Caixa. Verdadeira entrega do patrimônio público. Ao criar subsidiárias para futuro IPO, abre brecha para privatizar o banco aos pedaços.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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