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Programa AGECEF CONVIDA foi destaque nesta terça-feira

Grande conhecido dos empregados da Caixa em todo o país, Pedro Eugênio Beneduzzi Leite, aposentado Caixa, ex-presidente da FENAE e criador do Instituto Datagênio, foi o terceiro convidado do AGECEF Convida, na noite desta terça-feira (27/10). Cerca de 300 trabalhadores puderam tirar dúvidas e ouvir mais detalhes sobre PDV, IPOs, desligamento dos colegas que se aposentaram pós reforma da Previdência, FUNCEF e relações de trabalho.

Os participantes destacaram a atuação marcante de Pedro Eugênio que, apesar de estar aposentado há mais de três anos, é um nome que o Brasil respeita e ouve. Opinião compartilhada pelo presidente e pelo diretor administrativo e financeiro da AGECEF-BA, Carlos Alberto Costa e Paulo do Amor Divino, respectivamente.

Começou o bate papo falando que recebeu diversas mensagens ao longo do dia referente aos desligamentos dos empregados que se aposentaram pós reforma da Previdência. A Caixa enviou e-mail comunicando a centenas de trabalhadores que precisavam mandar carta de aposentadoria, conforme determina a Emenda 103. Não só no banco, mas em todas as empresas públicas.

Pedro Eugênio também destacou que as demissões também vão atingir os funcionários com 75 anos ou mais. “Este é o primeiro movimento da Caixa pré-lançamento do PDV que está vindo”.

Quando questionado sobre o Plano de Desligamento Voluntário, que, segundo ele, já foi aprovado pelo Conselho de Administração e pela diretoria da Caixa, afirmou que vai acontecer ainda este ano. Só falta a definição das datas. “Considero uma excelente opção para quem quer sair da Caixa. Mas, pra quem está bem no trabalho e ainda se sente produtivo, não deve aderir”.

O empregado aposentado, que trabalhou por 35 anos na Caixa, ainda falou sobre as questões relacionadas à FUNCEF. Uma das principais dúvidas foi direcionada ao resgate no Novo Plano. Eugênio destacou que é um plano misto de contribuição definida. Ou seja, o participante que define quanto vai contribuir. O Novo Plano, diferentemente das demais modalidades, é um dos poucos no mundo que permite que o trabalhador faça o resgate total.

A situação dos empregados também foi tema do bate papo da 3ª edição do AGECEF Convida. Pedro Eugênio apontou que nunca existiu uma gestão que tenha exigido tanto dos trabalhadores como a atual. “O que está sendo feito com os colegas é impressionante. O pessoal trabalha de segunda a sexta-feira, de 8 a 9 horas. A agência abre quase todo sábado, sem receber hora extra. Muitos ainda precisam se deslocar para outro município. Desrespeito total às relações trabalhistas”.

Além de todo trabalho, existe a cobrança para o cumprimento de metas, mudanças das metas depois que os programas são lançados. O absurdo é que os empregados se preparam, as metas mudam, aumentam e o banco não paga as premiações. A extrapolação do horário de quem está em home office também é um problema e a pandemia está servindo de desculpa para todo descaso.

Pedro Eugênio reforçou a importância da mobilização pela Caixa 100% pública para impedir a abertura do capital do banco, como o governo tentou fazer com o IPO da Caixa Seguridade, mas a luta das entidades representativas conseguiu evitar. Ainda destacou que o ministro da Economia não tem nenhum projeto para retirar o país desta situação, que beira o caminho para recessão. “Paulo Guedes só pensa em privatização. Agora ele já fala em fazer o IPO do Caixa Tem. Desrespeito total com o patrimônio público. Sempre enfrentamos e vamos enfrentar. A Caixa 100% pública tem que ficar”, finalizou.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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