Empregados da Caixa aguardam negociação sobre teletrabalho

Um dos assuntos que ficaram pendentes na mesa negociação da campanha nacional com a Caixa foi o teletrabalho. Os empregados aguardam uma definição para a retomada do debate.

A modalidade tem sido fundamental no quesito redução dos riscos de contágio dos trabalhadores e da população pela Covid-19, mas precisa ser regulamentada. Do jeito que está, não dá. Os trabalhadores do banco estão sendo prejudicados, com jornadas e metas abusivas aplicadas, além de outras irregularidades como a ergonomia.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, já demonstrou que tem interesse em expandir o programa de trabalho remoto para depois da pandemia. As entidades representativas e a direção da empresa precisam negociar sobre as condições e regras o quanto antes.

Com o avanço do modelo de home office, a fiscalização do Ministério Público do Trabalho será intensificada. Inclusive, divulgou nota técnica com recomendações às empresas, sindicatos e órgãos da administração pública que permanecerão no regime. Orientações que fortalecem e se assemelha às demandas dos empregados da Caixa, como ética digital, ergonomia, instruções para evitar doenças física, mental e acidentes de trabalho.

Redação AGECEF/BA