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Em debate, defesa da Caixa

Com participação expressiva dos associados, de forma virtual, o primeiro AGECEF Convida discutiu, na noite desta terça-feira (06/10), a importância da Caixa para o desenvolvimento do Brasil, desafios e conquistas dos empregados na campanha salarial deste ano.

O presidente da Associação, Carlos Alberto Afonso Costa, abriu o evento destacando que o banco tem sofrido muitos ataques, apesar de estar desempenhando trabalho de excelência, especialmente durante a pandemia. Ainda reforçou o quanto é essencial o debate em torno da defesa da empresa e de seus trabalhadores.

Na oportunidade, o presidente licenciado do Sindicato dos Bancários da Bahia e empregado da Caixa, Augusto Vasconcelos, primeiro convidado da série AGECEF Convida, fez questão de falar sobre a missão fundamental do banco na crise sanitária que assola o país. “Nós somos responsáveis por milhões de brasileiros não estarem passando fome. Independentemente das ameaças do atual governo, a Caixa se esforça para atender todo o Brasil, mas o déficit de trabalhadores é grande. Em seis anos, o banco perdeu 20 mil postos de trabalho através do desmonte. Com isso, os colegas vivem sobrecarregados”.

Augusto Vasconcelos ressaltou que o número de empregados só não é menor pela contratação das PCDs (Pessoas com Deficiência). A medida é fruto da denúncia feita pela Fenae e Comando Nacional dos Bancários, que possibilitou ação judicial para que a Caixa cumprisse a Lei de Cotas.



Campanha

Outro tema debatido no AGECEF Convida desta terça-feira (06/10) foi o resultado da campanha salarial. Mesmo não sendo o desejado pelas entidades, o presidente licenciado Sindicato dos Bancários da Bahia considerou vitoriosa. “Conseguimos manter quase 90 direitos. Garantimos o Saúde Caixa Para Todos, vencendo o teto de 6,5% e o banco arcando com 70% dos custos e que coparticipação não chegasse ao 50%. Ainda vai ser uma grande luta pela frente”.

Sobre a divisão do trabalho presencial e teletrabalho, Augusto Vasconcelos ressaltou que os empregados que estão em home office precisam ter condições dignas de trabalho e que a modalidade precisar ser regulamentada o quanto antes.

Como o assunto ainda está pendente, a preocupação é direcionada aos problemas de saúde, ergonomia, controle da jornada de trabalho, logica do trabalho infinito e o pós pandemia. “O ideal é que seja voluntário e não obrigatório. Além disso, o trabalhador não pode ser preterido nas promoções e discriminado pelos colegas quando retornar ao trabalho presencial.

Ameaças

Vasconcelos ainda apontou os desafios para enfrentar as ameaças do governo que tenta privatizar Caixa e demais estatais brasileiras a todo custo. Deu como exemplo a MP 995, que prevê a criação de subsidiárias da estatal para poder entregá-la ao capital privado.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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