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Aumenta a pressão contra a MP 995

A Caixa está sendo fatiada sem chamar a atenção da sociedade, com a Medida Provisória 995. A iniciativa vai deixar consequências muito ruins para os brasileiros, sobretudo os mais carentes. O problema é que poucas pessoas têm noção do que está acontecendo. Para impedir que a MP avance, as entidades representativas dos empregados da Caixa protocolaram uma ADI (Ação Direto de Inconstitucionalidade) no Supremo Tribunal Federal (STF). Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba
No documento, solicitam, com urgência, uma medida cautelar para suspender os efeitos da medida, em vigor desde o dia 7 de agosto. Alertam ainda que a MP fatia a empresa estatal a partir da criação de subsidiárias, sob o risco de esvaziamento da “empresa-mãe”, ferindo inclusive a Constituição Federal.
Tem mais. O governo editou o texto de forma unilateral, sem a participação do Legislativo. As garantias constitucionais apontadas pela ADI, burladas pela MP 995, são - a ofensa à separação dos poderes (Art. 2º), o descumprimento do princípio de legalidade, no que se refere à criação de subsidiárias (Art.37º) e a falta de relevância e urgência para a adoção de Medida Provisória (Art. 62º).
Para reforçar, na ADI as entidades citam o entendimento do próprio Supremo ao julgar outra Ação Direta de Inconstitucionalidade. Segundo o STF, “o que justifica a edição dessa espécie normativa, com força de lei, em nosso direito constitucional, é a existência de um estado de necessidade, que impõe ao poder público a adoção imediata de providências, de caráter legislativo, inalcançáveis segundo as regras ordinárias de legiferação”.
Redação AGECEF/BA
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