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Caixa e Fenaban apresentam proposta. Segunda tem assembleia

A campanha salarial deste ano é uma das mais duras. Sem a garantia da ultratividade, direito retirado dos trabalhadores pela reforma trabalhista, a categoria bancária iniciou as negociações mais cedo e por videoconferência, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus. Um cenário que dificulta a discussão.

Inicialmente a Caixa mostrava que a intenção era reduzir os direitos, como o Saúde Caixa e a PLR Social. Mas, depois de longas rodadas, a direção da empresa apresentou, na negociação desta sexta-feira (28/08), uma proposta com avanços.

Para o plano de saúde, manteve a proporção 70/30; garantiu a inclusão de novos empregados, inclusive dos PCDs que ingressaram após 2018; e a não aplicação até 2022 do teto de 6,5% da folha e proventos para despesas da instituição com o plano, previsto no estatuto do banco.

Sobre a mensalidade, outro ponto polêmico, definiu 3,5% por titular, 0,4% por dependente sendo o teto máximo de 4,30%. A coparticipação familiar é de 30% por procedimento, com teto de R$ 3.600,00 por grupo familiar. Em caso de tratamentos de alto risco e oncológicos (câncer), a taxa não será cobrada. Atendimento em pronto socorro tem taxa fixada em R$ 75,00.

O banco também garante que não vai aplicar reajuste este ano. Para vencer o déficit, saldando os 30% devidos pelos empregados desde 2016, o valor só seria reajustado em 2021. Ainda garantiu o fortalecimento do Grupo de Trabalho para discussão do tema.

Outro ponto polêmico, a PLR Social, a Caixa, informou que depois de um amplo debate da SEST, vai manter o benefício. Outra importante vitória dos empregados.

Fenaban

A mesa da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) também teve avanços, como a preservação da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho). Sobre o reajuste salarial e as demais verbas econômicas, a proposta para este ano é de índice de 1,5% mais abono de R$ 2.000,00, manutenção da atual regra da PLR e todas demais verbas corrigidas pelo INPC.

Para 2021, a proposta de reajuste salarial é de INPC mais 0,5% de aumento real. O mesmo índice deve ser aplicado às demais verbas. Agora, os bancários, que têm data-base em 1º de setembro, devem avaliar as propostas em assembleia, marcada para segunda-feira (31/08), às 19h, pelo Zoom.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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