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Negociação sobre saúde com a Fenaban termina sem avanço

Depois de horas em um debate tenso, a reunião sobre saúde e condições de trabalho, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) terminou sem avanço. Um passo ruim no processo de negociação da campanha salarial.

Além de não aceitarem as propostas da categoria para garantir saúde e melhores condições de vida, os representantes das empresas propuseram a retirada de direitos. É o caso da cláusula 29 da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), que atualmente garante 24 meses de complementação salarial aos afastados por motivo de saúde. Os bancos querem 12 meses.

Não é só isso. Também querem reduzir de 120 para 90 dias questão do limbo – quando o trabalhador espera o auxílio do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Um posicionamento que preocupa, sobretudo no atual cenário de pandemia do novo coronavírus.

As metas abusivas também foram motivos de muitas discussões. A Fenaban alega que a cobrança não adoece, contradizendo os inúmeros estudos que afirmam que as metas crescentes são as principais causadoras de problemas de saúde entre os trabalhadores, principalmente o adoecimento psíquico.

O único consenso da negociação foi com relação aos protocolos adotados durante a pandemia. O Comando Nacional dos Bancários pediu para não haver relaxamento das medidas de prevenção à Covid-19 e os bancos sinalizaram positivamente.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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