Bancários aprovam reivindicações. Fenaban recebe pauta quinta

Depois de dois dias de importantes discussões, bancários de todo o país bateram o martelo e definiram a pauta de reivindicações da campanha salarial deste ano durante a 22ª Conferência Nacional, realizada virtualmente pela primeira vez em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus. A defesa do emprego, dos direitos e dos bancos públicos são prioridades.

Mas a minuta tem mais. Além do índice do reajuste salarial, temas como home office e metas ganham atenção especial. A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) recebe o documento nesta quinta-feira (23/07), às 14h30. Por isso, os Sindicatos devem realizar as assembleias de apreciação da pauta entre segunda e terça (20 e 21/07). A categoria definiu reajuste com a inflação mais 5% de aumento real nos salários e demais cláusulas econômicas.

Outro assunto que tem sido muito discutido com a pandemia – o home office – também esteve em discussão. A pauta prevê adesão voluntária do bancário, ou seja, não pode ser imposto pela empresa. Também determina que os bancos arquem com todos os custos do teletrabalho, como a internet e o fornecimento de equipamentos de trabalho ergonômicos.

Tem mais. Os bancos não podem retirar direitos dos trabalhadores que desenvolvam as atividades em casa, à exceção do vale-transporte, que deve ser fornecido com valor proporcional aos dias de comparecimento do trabalhador no banco, definindo que estes tenham de realizar as atividades no próprio local de trabalho, pelo menos, uma vez por semana.

As metas, outro problema preocupante e que tem resultado em muitas denúncias, também têm um ponto especial. A proposta é de atualização da atual cláusula, com regras bem definidas para evitar os abusos que estão sendo cometidos pelos bancos nos últimos anos e se agravado com a pandemia. A cobrança exacerbada está diretamente ligada à saúde e condições de trabalho, dois assuntos que têm chamado atenção.



Redação AGECEF/BA