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Contratações da Caixa são insuficientes

As filas diárias nas agências da Caixa e a sobrecarga de trabalho mostram que as 300 contratações feitas recentemente pela empresa ainda são insuficientes. Embora tenha sido a única do setor a contratar em plena pandemia causada pelo coronavírus, para desafogar as unidades, a direção da instituição financeira precisa repor o quadro perdido ao longo dos últimos cinco anos.

Entre 2015 e 2020, o único banco público do país perdeu quase 20 mil trabalhadores por meio dos PDVs (Programas de Desligamento Voluntário). Já o número de clientes cresceu e hoje chega perto dos 100 milhões. Sem falar que a Caixa é o principal gestor das políticas públicas do Brasil. É responsável pelo Bolsa Família. Está à frente do Minha Casa, Minha Vida, do crédito estudantil e imobiliário, além das obras de infraestrutura e saneamento básico.

A pandemia da Covid-19 e, consequentemente, o pagamento do auxílio emergencial para mais de 50 milhões de brasileiros e o caos vivenciado por empregados e clientes nas agências mostram que a política de gestão do banco, de cortar despesas justamente reduzindo o número de bancários, está equivocada.

Ao invés de cortar e até vender ativos do principal banco do país, é preciso retomar as contratações dos aprovados no concurso público de 2014 pelo bem da saúde mental dos empregados e dos clientes e desenvolver um projeto capaz de fazer o Brasil superar a atual crise. Para isso, a Caixa tem um papel fundamental.


 

 

     

           

     

     
 
 
 

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