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Doenças psicológicas podem explodir com a pandemia

Um cenário que deve ligar o sinal de alerta na Caixa. O dia a dia altamente estressante a que os empregados têm sido submetidos, com nível de cobrança nas alturas e uma jornada de trabalho que facilmente passa das 12 horas diárias, pode fazer o número de bancários com problemas psicológicos explodir. Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba
Os trabalhadores do banco são os únicos responsáveis pelo pagamento do auxílio emergencial para os mais de 50 milhões de brasileiros atingidos pela crise causada pelo novo coronavírus. O estresse, a ansiedade e o medo gerado pelos riscos de pegar a Covid-19, devido ao contato com milhares de pessoas todos os dias, podem gerar um quadro de saúde perigoso ao empregado. Tem mais. Muitos estão afastados com teste confirmado da Covid-19, aumentando a tensão entre os que estão nas agências.
Desta forma, o cenário que antes da pandemia já não era bom, pode ficar ainda mais caótico. Pesquisas feitas pelas entidades representativas mostram. No ano passado, quase 20% dos trabalhadores da Caixa na ativa revelaram ter depressão ou ansiedade. O índice de bancários que buscam acompanhamento regular psicológico ou psiquiátrico era de 19,6%. E 47% já tiveram conhecimento de algum episódio de suicídio entre colegas.
Entre os sentimentos mais relatados estão a tensão, ansiedade, depressão, incapacidade de relaxar, irritabilidade, inquietação e vontade de desistir de tudo. O levantamento, feito em todos os estados do país, faz parte da campanha "Não Sofra Sozinho" e tem como objetivo desenvolver medidas de prevenção ao adoecimento mental no trabalho.
Além dos antigos problemas, como as constantes reestruturações, as ameaças de perda de função e a redução drástica do quadro de pessoal, a preocupação das entidades representativas agora é com as consequências que a pandemia pode causar à saúde dos empregados.
Redação AGECEF/BA
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