Caixa e demais estatais serão essenciais o país voltar a crescer

Uma informação que todo brasileiro deve saber para evitar que as empresas públicas sejam vendidas. Assim como em 2008, a Caixa e demais estatais serão fundamentais para a retomada da economia do país depois da crise causada pela pandemia da Covid-19. Mas, para isso, precisam funcionar plenamente, garantindo às pessoas e empresas condições de superarem os meses de perdas.

Os bancos públicos, por exemplo, devem reduzir drasticamente a taxa de juros, para que logo depois da pandemia as pessoas voltem a consumir e o mercado reaquecer. Caso contrário, o consumo vai demorar ainda mais para voltar ao período pré-crise.

A pandemia tem mostrado o papel fundamental que a Caixa exerce ao país. Graças ao banco público, responsável pelo pagamento do auxílio emergencial, mais de 50 milhões de brasileiros estão podendo sacar R$ 600,00 de benefício para sobreviver nos meses de crise. Somente o cadastro do programa Bolsa Família garantiu que 20 milhões de famílias recebessem o auxílio, sem contar o Cadastro Único.

Mas, o enfraquecimento da Caixa preocupa. Há anos, o banco vem perdendo espaço no mercado. Além da redução do quadro de pessoal e do número de agências, tem subsidiárias importantes vendidas. Para completar, os investimentos nos programas sociais têm diminuído. É o caso do Minha Casa, Minha Vida, que investia, até 2016, uma média de R$ 11 bilhões por ano e em 2019 teve o recurso reduzido para R$ 4,6 bilhões. Para este ano, a previsão é de apenas R$ 2,7 bilhões.

Tudo isso compromete a atuação das estatais. Para se ter ideia, durante a crise de 2008 Caixa, BB, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) e Petrobras tiveram papel predominante para encarar a crise e continuar gerando emprego e renda. A Petrobras aumentou os investimentos em torno de 48%. A Caixa subiu para 33% as suas operações de crédito e a Eletrobras aumentou 23% dos investimentos.

Redação AGECEF/BA