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Pagamento do auxílio emergencial deve ter apoio de todos os bancos

Uma rotina difícil, que começa muito antes de as agências bancárias abrirem e não tem hora para encerrar. Assim tem sido o dia a dia dos empregados da Caixa, na linha de frente da maior operação social da história do país: o pagamento do auxílio emergencial aos milhões de brasileiros atingidos pela crise causada pelo coronavírus.

Além das aglomerações de clientes, que não necessariamente respeitam as orientações do Ministério da Saúde e da OMS (Organização Mundial da Saúde), precisam lidar diariamente com a sobrecarga de trabalho, extremamente desumana. Mesmo que isso coloque em risco as suas vidas, por dia, chegam a atender mais de 1 mil pessoas.

Um trabalho fundamental neste momento, que mostra total compromisso com a sociedade, mas que tem passado invisível todos os dias nos principais noticiários da TV. É claro que as longas filas formadas diariamente na frente das agências é motivo de grande preocupação. No entanto, não dá para ignorar o que o bancário passa dentro das unidades, afinal a vida de todos importa. A Caixa está assumindo o ônus de uma irresponsabilidade que não é dela, colocando em risco a saúde física e mental dos empregados. Muitos já foram agredidos verbalmente e até fisicamente.

Isso tudo porque o número de pessoas que necessitam do benefício no Brasil foi subestimado. Até hoje cerca de 50 milhões já receberam o auxílio e quase 20 milhões ainda aguardam a liberação. É humanamente impossível apenas um banco, que tem o quadro de pessoal reduzido, decorrente também dos cortes feitos nos últimos anos, dar conta da demanda absurdamente alta.

O auxílio do poder público – tanto estadual quanto municipal – é importante. O deslocamento da guarda municipal e da Polícia Militar para ajudar a ordenar as filas é uma saída. Mas, na prática, o problema vai continuar, porque o número de pessoas que precisam da renda básica para sobreviver é muito alto.

Não dá para os noticiários ignorarem o fato. É hora de cobrar solução e não procurar um culpado, como tem acontecido com a Caixa. Portanto, nada mais justo do que, neste momento, toda a rede bancária estar à disposição da sociedade para desafogar a Caixa e prestar um serviço mais humano à população.

Os bancos são as empresas que mais lucram no país. No ano passado, somente os privados – Bradesco, Itaú e Santander – obtiveram lucro líquido de 68,8 bilhões. Boa parte decorrente das receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias. Agora, é hora de mostrarem compromisso social com o Brasil.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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