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Na Caixa, empregados são exemplos para o país

Os empregados da Caixa dão um verdadeiro exemplo à nação. Na linha de frente da maior operação de políticas públicas fundamentais para enfrentar a pandemia causada pelo novo coronavírus, mostram, mais uma vez que, apesar de o momento ser aterrorizante e de muito medo, como assumem essa grande responsabilidade com a sociedade, sobretudo a mais carente, para prestar atendimento em meio ao caos causado pela crise.

O problema é que não basta a atuação de coragem dos colaboradores. A Caixa precisa assumir compromisso com a sociedade, investindo em uma comunicação mais eficiente para esclarecer a população sobre o auxílio emergencial, evitando as enormes filas formadas diariamente nas agências do banco. O poder público também precisa atuar e fazer um trabalho de parceria com os empregados no ordenamento das filas.

A maioria das pessoas que hoje vão às unidades tem apenas dúvidas sobre o pagamento do benefício. Questões que podem ser resolvidas por meio dos canais digitais ou pelo telefone. Para se ter ideia, muita gente desconhece que o cadastro para o auxílio emergencial não é feito na agência, mas, sim, por meios eletrônicos. Quem não conseguir fazê-lo pode pedir ajuda a algum parente ou conhecido para se cadastrar. É fundamental que essas informações sejam ostensivamente divulgadas por meio de uma intensa campanha de mídia.

Outras medidas podem proteger os empregados e ajudar a evitar as aglomerações e tumultos nas unidades, como um pré agendamento dos clientes e a contratação de empresas de segurança para organizar as filas, como outros bancos já fizeram. A Comissão Executiva dos Empregados já enviou ofício à direção da empresa com as demandas, mas até o momento não obteve resultado.

Um banco fundamental

O atual cenário criado com a crise causada pela Covid-19 comprova ainda a importância da Caixa 100% pública para o país. A Caixa sempre foi o banco do Bolsa Família, do Minha Casa Minha Vida, do financiamento habitacional, do Fies, Prouni, do crédito mais barato, das medidas anticíclicas para o enfrentamento de crises econômicas. Enfim, sempre cumpriu o papel de uma empresa pública de excelência.

No entanto, essa importância tem sido ignorada desde 2016. A Caixa enfrenta ameaças de privatização, venda de ativos, tem o quadro de empregados defasado (saindo de 101 mil para 84.006) e as reestruturações que retiram os direitos e comprometem a função social do banco. Um caminho sem volta que ameaça o desenvolvimento de toda a nação.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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