CEE Caixa quer medidas para acabar com aglomerações no banco

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE) reforça um apelo feito pelas AGECEFs à direção da empresa e solicita a implementação de medidas urgentes nas agências, para acabar com as aglomerações nas unidades do banco. Desde que iniciou o pagamento do auxílio emergencial feito pelo governo federal, para minimizar os efeitos da crise causada pelo coronavírus à população mais vulnerável, é possível perceber tumultos e muita confusão na frente das agências. Uma situação que causa preocupação.

O entendimento é que a empresa já tomou muitas medidas importantes. No entanto, agora é preciso mais. Em todo o país, os empregados relatam sérios problemas nas unidades, que vão desde tumulto e discussões à briga e agressão. A falta de informação é o que mais tem levado milhões de pessoas a procurarem o banco. Por isso, uma das sugestões enviadas à Caixa é a realização de uma campanha ostensiva de comunicação.

No ofício enviado ao banco, a CEE reafirma novamente a necessidade de implementar um pré agendamento por telefone, além da contratação de empresas especializadas para organizar as pessoas fora das agências. Desta forma, milhares de pessoas poderiam resolver o problema sem precisar se deslocar e o atendimento seria melhor ordenado, evitando mais tumultos e preservando a segurança e a saúde dos empregados.

O documento traz outras cobranças, como o fornecimento de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para todas as agências, não podendo abrir unidade sem o material de proteção, vacinação de todos os empregados, respeito à negociação coletiva, com a não implementação das Medidas Provisórias editadas pelo governo, Saúde Caixa para todos já, suspensão da cobrança do Credplan da FUNCEF e prolongamento do prazo para pagamento do equacionamento.

Redação AGECEF/BA