Na Caixa, falta de EPI é um grande problema

A rotina tem sido difícil para os empregados da Caixa que estão na linha de frente de atendimento das agências. Mesmo com as recomendações para manter afastamento e evitar ir ao banco, muita gente corre atrás do atendimento presencial e as filas dentro e fora das unidades viraram rotina. O cenário causa temor aos empregados. Não é para menos. Os casos de coronavírus no país crescem e parece que muitos brasileiros ainda não se deram conta do problema.

A sensação, segundo relatos, é de que as pessoas estão relaxando do isolamento social. Não é para menos. O próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, tem dado declarações contra a medida, confundindo a população e colocando o país em um caminho muito perigoso, que pode custar muitas vidas. Um ato de total irresponsabilidade.

Nas agências da Caixa, a situação pode piorar, com os pagamentos dos auxílios emergenciais. A proposta aguarda apenas a sanção de Bolsonaro e deve atender mais de 40 milhões de brasileiros. Os problemas não param por aí. Para complicar, são muitos os relatos da falta de EPI (Equipamento de Proteção Individual). Por conta da correria em todo o país atrás de materiais, as agências relatam dificuldades em encontrar álcool em gel e as máscaras de proteção para quem faz atendimento junto ao público.

Ainda tem outros agravantes, como o cartão cidadão que não é emitido há muito tempo e será um problema na hora de liberar o voucher, já que muitas pessoas estão sem e, portanto, ficarão impossibilitadas de usarem o autoatendimento para fazer o saque. Resultado: terão de correr para dentro das agências, expondo ainda mais os empregados.

Em Salvador, a Superintendência Regional tem tentado resolver algumas demandas, inclusive com a compra de álcool em gel. Mas, nem tudo pode ser solucionado. É preciso atuação da matriz.

Redação AGECEF/BA