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Bancos se comprometem em manter a quarentena

Os bancos vão manter o isolamento social que já colocou cerca de 230 mil funcionários em home office. O compromisso foi reafirmado em negociação com o Comando Nacional dos Bancários, nesta segunda-feira (30/03), por meio de videoconferência. A notícia tranquiliza os trabalhadores, apreensivos com a expansão dos casos de coronavírus no país e com a falta de consenso no governo federal sobre o isolamento social.

Mas, é bom destacar que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a medida é a mais eficaz no combate a proliferação do vírus. O Comando Nacional mostrou preocupação com o aumento da demanda nas agências, com o pagamento dos benefícios dos aposentados. A Caixa é a que registra o maior movimento, porque é responsável também pelo pagamento de programas de inclusão social, como o Bolsa Família.

Mais do que nunca é importante que os bancos implantem um sistema eficiente de controle de acesso às unidades e o atendimento presencial exclusivo para clientes agendados. A medida ajuda a proteger a saúde de bancários e clientes. Vale lembrar que o Brasil já registrou quase 5 mil casos da COVID-19 e os números não param de crescer. Manter as pessoas afastadas, sem aglomeração, sem dúvidas, é uma medida necessária.

O Comando Nacional dos Bancários também cobrou respostas sobre as demais reivindicações de enfrentamento à pandemia, apresentadas aos bancos desde o dia 12 de março. A Fenaban informou que cerca de 2.200 agências foram fechadas em todo o país, como medida para evitar a propagação do vírus. Também foram fechados postos de atendimento bancários em aeroportos e hospitais.

O horário de atendimento ao público está reduzido. O objetivo é reduzir o tempo de exposição ao vírus e evitar os horários de maior movimento nos meios de transporte. Também a pedido do Comando, os bancos realizam uma campanha na mídia para orientar os clientes sobre o uso dos meios digitais e caixas eletrônicos.

CCT e metas

Algumas questões ainda estão sem definição. Sobre a prorrogação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para janeiro de 2021, a Fenaban alega ser muito cedo para discutir o assunto e tomar uma decisão. Ficou de tratar o assunto posteriormente, se necessário.

A cobrança de metas, com ameaça de descomissionamento – no caso dos bancos públicos - em um momento tão delicado é outro problema que vem atormentando os bancários. Os representantes dos bancos disseram que priorizaram o debate sobre questões que envolvem a saúde dos trabalhadores e clientes e que ainda não há um consenso sobre o assunto, mas que ainda nesta semana teria uma reunião com todo o sistema financeiro e colocaria a questão em pauta.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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