Bancários e Fenaban criam comitê de crise para monitorar o COVID-19

Em reunião por meio de videoconferência, o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Brasileira dos Bancos), decidiram criar um comitê bipartite de crise, para discutir medidas de combate à propagação do coronavírus. A categoria é a primeira do país a criar um grupo, junto às empresas, para prevenir o avanço do COVID-19.

A intenção é discutir e implementar uma série de medidas para combater e diminuir a proliferação do vírus no ambiente bancário, garantindo, desta forma, a proteção dos bancários, clientes e os familiares.

Entre as ações já previstas, intensificação da limpeza e higiene nas unidades, quarentena de 14 dias para aqueles que retornaram de viagem ao exterior, principalmente os que não apresentam sintomas (já que os sintomas levam alguns dias a aparecer).

Os eventos, como reuniões de trabalho, treinamento presenciais que façam grandes aglomerações, também estão suspensos. Decisão muito importante também, foi a antecipação da campanha de vacinação contra gripe, para o dia 15 de abril.

Temas fundamentais e tensos foram discutidos. O Comando Nacional dos Bancários quer que os bancos suspendam as metas temporariamente, já que o cenário adverso em todo o mundo dificulta o batimento das metas. A categoria quer também a ampliação dos trabalhadores enquadrados no grupo de risco. Além dos idosos, hipertensos, diabéticos e gestantes, as empresas devem enquadrar também bancários com doenças crônicas. Os bancos ficaram de avaliar.

Os bancos não aceitaram a reivindicação que impõe a suspensão de demissões, alegando que não há ligação alguma com a pandemia de coronavírus.

Redação AGECEF/BA