Cuidado para não acreditar nas fake news sobre o coronavírus

O que mais devemos que ter cuidado: com o coronavírus ou com as fake news? Bom, o país tem um disseminador de fake news, o presidente Jair Bolsonaro. Mas além dessas, circulam diversas mentiras sobre as formas de prevenção e tratamento do COVID 19.

O maior medo dos brasileiros são os rumores sobre o vírus ser fatal. Mas, especialistas alertam que não há motivos para pânico. Em adultos menores de 40 anos, o vírus causa uma gripe e a taxa de mortalidade é de 0,2%, ou seja, morrem 2 pessoas a cada 1.000 infectadas.

Uma das fakes news que mais circulam é sobre o tempo que o vírus permanece nas mãos. O fato é que não há nada científico que trate sobre esse tempo estimado. O importante é sempre lavar bem as mãos após cumprimentar várias pessoas e tocar em objetos públicos, como corrimãos, maçanetas e após usar o transporte público. Se não tiver como lavar imediatamente, o álcool em gel 70 é uma boa alternativa.

Outra mentira que muita gente tem recebido por whatsapp é sobre um teste de respiração, que identificaria fibrose pulmonar em 10 segundos. Mas, vale destacar que a infecção pelo coronavírus não causa fibrose pulmonar que, na verdade, acontece quando a pessoa tem uma doença crônica, como doenças reumáticas ou fica exposta no trabalho a coisas que causam inflamação nos pulmões.

Uma fake news chega a espalhar que tomar alguns goles de água a cada 15 minutos evita a infecção causada pelo COVID 19. Segundo a falsa notícia, "ao manter a boca e garganta sempre úmidas, mesmo que o vírus entre na boca, beber água ou outro líquido os lavará pelo esôfago e pelo estômago. Uma vez na barriga, o ácido do estômago matará todo o vírus".

A lista das mentiras é grande, como as informações de que o coronavírus não resiste a temperaturas acima de 27º C. Mas, vale lembrar que a temperatura do no corpo varia entre 36º e 37º C. Então se o vírus morresse a 27º C não seria capaz de causar infecções em humanos. Diante de tantas fake news, é fundamental que o cidadão se mantenha informado por meio de fontes confiáveis. Também não deve nunca compartilhar mensagens que não consiga checar.

Redação AGECEF/BA