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Lucro da Caixa chega a R$ 21 bi. Alta de 103%

A Caixa obteve lucro de R$ 21,1 bilhões em 2019, crescimento de 103% ante 2018. O resultado é o melhor da história da instituição financeira. A venda de ativos, que rendeu ao banco mais de R$ 15,5 bilhões, impulsionou o lucro.

A decisão de vender ações tem sido muito criticada pelas entidades representativas dos empregados. O entendimento é de que enfraquece e compromete a atuação do único banco 100% público do país, responsável por políticas públicas importantes, como a habitação. Os dados mostram o tamanho dessa importância.

Segundo o balanço divulgado nesta quarta-feira (19/02), a carteira de crédito habitacional cresceu 4,6% no ano passado e atingiu R$ 465,1 bilhões em dezembro, dos quais R$ 288,7 bilhões foram concedidos com recursos FGTS e R$ 176,4 bilhões com recursos Caixa. Com o resultado, a Caixa mantém a liderança do mercado com 69,2% de participação.

O banco ainda retomou a liderança nos financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança, passando de 4º lugar para o 1º lugar em 2019. Na comparação com o quarto trimestre de 2018, as contratações de crédito imobiliário nessa modalidade cresceram 109,9%.

Outro dado mostra a eficiência da instituição. As Loterias Caixa arrecadaram R$ 16,7 bilhões em 2019, resultado 20,3% maior que o apurado em 2018. Desse montante, cerca de R$ 6,2 bilhões foram transferidos aos programas sociais nas áreas de seguridade, esporte, cultura, segurança, educação e saúde.

Outros dados

Outros fatores que tiveram influência foram a evolução da margem financeira (13,5%) e a redução das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (27,9%). Segundo o balanço, o lucro líquido do quarto trimestre foi de R$ 4,89 bilhões. O valor foi menor do que o registrado no terceiro trimestre, de R$ 8 bilhões.

A rentabilidade sobre patrimônio líquido (ROE), indicador que mede como o banco remunera o capital dos seus acionistas, foi de 17,5% no 4º trimestre em 2019, aumento de 3,5 p.p. em relação ao 3º trimestre.

A carteira de crédito, no entanto, caiu 0,1% e fechou o ano com saldo de R$ 693,7 bilhões. Já o índice de inadimplência recuou 0,21 p.p, fechando o ano com índice de 2,17%. As receitas com prestação de serviços e tarifas ficaram estáveis e somaram R$ 27 bilhões.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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