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Em todo o país, protestos contra a reestruturação

Em todo o país, os empregados da Caixa vestiram preto nesta quinta-feira (13/02), para reforçar a campanha #ACAIXAÉTODASUA. A forma como o banco realiza a reestruturação também mereceu destaque. O processo que mexe em funções e lotações acontece sem qualquer tipo de consulta aos colaboradores.

Uma liminar garante a suspensão da reestruturação até o dia 4 de março. Mas a direção do banco só retirou o portal UmasóCaixa do ar depois de uma longa negociação com a Comissão Executiva dos Empregados, realizada nesta quarta-feira (12/02).

A reunião, que, de acordo com o cronograma, deveria terminar às 13h, se estendeu até 21h. E mesmo com os apelos da CEE, para suspender o processo para que as pessoas tenham mais segurança ao tomar a decisão, o banco se manteve duro, se recusando a discutir ampliação de prazo ou se aprofundas nas reais mudanças.

Durante a mesa, apresentou apenas algumas informações, como o número de funções criadas e as lotações. A direção da empresa disse ainda que cerca de cinco mil novas funções serão criadas, além das que já existem, mas não mostrou aonde. As mais de 4 mil perguntas recebidas em poucos dias, também vão ficar sem resposta, já que a Caixa vai continuar com a reestruturação.

Para a CEE, a revalidação da função dos empregados, coloca sob ameaça os trabalhadores, tanto do descomissionamento sumário quanto da transferência arbitrária. Vale lembrar que os empregados não questionam a reestruturação. Pelo contrário. As mudanças são necessárias. Mas, precisam ser pensadas pelo todo, principalmente por quem está no dia a dia de trabalho.

Outro assunto muito lembrado durante as manifestações desta quinta-feira (13/02) foi a venda das subsidiárias. A Caixa Seguridade deve ter o capital aberto em abril. Depois, segundo a empresa, vem a área de cartões. As privatizações comprometem as ações sociais do único banco 100% público do país, responsável por realizar o sonho da casa própria de milhões de brasileiros.

Para se ter ideia, sete em cada 10 cidadãos utilizam a Caixa no financiamento habitacional. A instituição guarda 40% da poupança brasileira. O banco tem papel fundamental no desenvolvimento econômico e social. No total, R$ 81,7 bilhões da carteira de crédito foram destinados para obras de saneamento básico e infraestrutura. Para o crédito rural, R$ 5,2 bilhões. Já as loterias destinaram R$ 4,5 bilhões para programas nas áreas de seguridade, esporte, saúde, educação, cultura e segurança. Os dados são do terceiro trimestre do ano passado.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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