Abertura do capital da Caixa Seguridade anda uma casa

A abertura de capital do Caixa Seguridade está mais próxima. Quem assegura é o presidente do banco. Pedro Guimarães confirmou, durante a Conferência do Credit Suisse, que está "discutindo, obtendo autorizações", para colocar em prática a venda. A instituição financeira também deve lançar em breve uma nova bandeira de cartões, feita por meio de uma joint venture - aliança estratégica comercial.

As entidades representativas dos empregados observam com muita preocupação o novo caminho tomado pela Caixa. O entendimento é que a direção do banco pode estar ampliando o mercado para que as subsidiárias ganhem mais peso na hora da abertura de capital. No fim das contas, a empresa será drasticamente reduzida, perdendo o seu papel social.

Além da Caixa Seguridade e dos Cartões, a direção do banco quer vender as Loterias, que de janeiro a setembro do ano passado, arrecadou R$ 12,11 bilhões, crescimento de 22,7% ante o mesmo período de 2018. Boa parte dos recursos é destinado a políticas sociais, esportivas, culturais e de segurança.

As demais subsidiárias também são rentáveis. A Caixa Seguridade, por exemplo, é o quarto maior grupo segurador do país, reunindo as participações da instituição em seguro, previdência privada, capitalização e consórcio.

A representante eleita dos empregados no Conselho de Administração do banco, Rita Serrano destaca que "a Caixa Seguridade tem plenas condições de aproveitar o potencial de expansão do mercado de seguros no Brasil justamente porque conta com uma rede de distribuição ampla e uma das mais robustas capilaridades do país".

Redação AGECEF/BA