Reformas tornam mercado formal precário

As sucessivas reformas no âmbito trabalhista tornaram o mercado de trabalho formal brasileiro bem precário. Dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram.

Das 644 mil vagas com carteira assinada criadas no ano passado, 85.716 foram intermitente - na modalidade, o trabalhador não tem jornada estipulada, mas recebe apenas pelas horas trabalhadas.

Ainda, segundo o Dieese, em 43% dos vínculos intermitentes o salário é menor do que um salário mínimo. Para aumentar um pouco a renda a garantir o pagamento das contas do mês, 4.328 assinaram contrato com mais de uma empresa. No regime parcial, de acordo com a pesquisa, foram gerados 20.360 postos.

Quem não consegue uma oportunidade do mercado de trabalho, tem de recorrer à informalidade, que bate recorte a cada nova pesquisa divulgada. Segundo o IBGE, 41,4% dos empregos gerados são informais.

Outro dado mostra que cerca de 38,763 milhões de pessoas trabalham por conta própria. Mas não porque querem e, sim, por falta de oportunidade.

Redação AGECEF/BA