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Empregados da Caixa discutem reestruturação

Em reunião realizada na noite desta segunda-feira (27/01), no Sindicato dos Bancários da Bahia, os empregados da Caixa tiveram uma discussão detalhada sobre o novo processo de reestruturação do banco. A AGECEF-BA também está à frente das ações, para tentar minimizar os efeitos das mudanças na rotina de trabalho dos gestores.

O presidente do Sindicato, Augusto Vasconcelos, detalhou as informações repassadas pelo Superintendente, em reunião realizada no mesmo dia pela manhã. Segundo Marcus Nascimento, a reestruturação não vai reduzir custos e a Caixa terá mais funções, com a criação de 2.300 cargos de gerentes de carteira e 2.141 de assistentes.

Sobre os gerentes de canais, disse que serão gerentes de redes, vinculados aos gerentes gerais. Segundo o banco, mais de 90% dos correntistas não possuem cheque especial e as mudanças acontecem para que a instituição tenha uma atuação mais intensa na área comercial.

Embora não tenha apresentado números detalhados sobre a Bahia, o Superintendente informou que o Estado, que hoje tem cinco SRs, terá duas Superintendências de Rede: uma em Salvador e Região Metropolitana, com sete SEVs (Superintendência Executiva de Varejo) e 73 agências de base. A outra será em Feira de Santana e terá 14 SEVs e 150 agências de base.

Questionado porque a SUV (Superintendência Nacional de Varejo) no Nordeste será em Recife, Marcus Vinicius argumentou que se tratava de uma questão geográfica, de logística. Uma justificativa que não convence muito, já que outras empresas públicas também estão perdendo força no Estado.

Por fim, o superintendente garantiu que nada muda para quem está nas agências. Depois de passar os informes, o presidente do Sindicato, Augusto Vasconcelos chamou a atenção para a forma como a reestruturação está sendo feita, de forma unilateral, sem diálogo com a CEE. Alertou ainda que muita gente ainda não se deu conta de que as mudanças são como um efeito cascata, atingindo milhares de empregados.

O presidente da AGECEF, Antônio Messias, destacou que o momento requer união. Falou sobre a importância de uma reestruturação na empresa, afinal a tecnologia avança e não dá para ficar para trás, mas precisa ser um modelo justo e não imposto de cima para baixo, sem debate com quem realmente está na rotina de trabalho.

O representante dos empregados da Bahia na CEE Caixa, Emanoel Souza, chamou a atenção para o descaso do banco. Destacou que na última reunião, realizada no dia 15 de janeiro, a direção da empresa garantiu que não tinha nada definido e em menos de 10 dias oficializou a reestruturação. Ou seja, mentiu, pegando todos de surpresa e causando medo e apreensão entre os empregados. Sem falar no ambiente de competitividade.

A diretora do Sindicato Terezinha Malheiros reafirmou que a intenção do governo é desestabilizar o espírito coletivo. O presidente da APCEF-BA, John Ralph Goodwin também esteve presente.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

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