Whatsapp é o queridinho do brasileiro

As redes sociais viraram febre no Brasil. Difícil encontrar alguém que não use pelo menos uma ferramenta. Mas, muita gente acaba fazendo delas o único consumo de informação. Aí mora o perigo. Um relatório do Google revela que as notícias falsas - fake news - atingem cerca de 100 mil pessoas. Já as verdadeiras, chegam a apenas 1 mil pessoas, em média.

Quando é associada à política o estrago é ainda maior. As informações falsas correm três vezes mais, atingindo muito mais gente. Pesquisa feita pela Câmara Federal e pelo Senado reforçam o cenário. O Whatsapp é o queridinho do brasileiro. No país são 136 milhões de usuários. Desses, 79% - ou 107 milhões - consomem notícias pela plataforma.

O estudo traz uma informação para ligar o sinal de alerta. Milhões de pessoas acreditam no que leem no zap. Um dado perigoso, pois muitas notícias não são checadas. Até os meios tradicionais de comunicação, como a televisão, ficam para trás.

Dos que responderam à pesquisa, 50% se atualizam pela TV. Desses, 67% têm mais de 60 anos de idade e apenas 40% está na faixa dos 16 a 29 anos. No caso do Facebook, 44% disseram se informar pela rede. Os sites de notícias são usados por 38%, o Instagram 30% e as emissoras de rádio, 22%. O jornal impresso foi citado por apenas 8% dos brasileiros que responderam à consulta e o Twitter, 7%.

A pesquisa avaliou também os hábitos dos usuários ao utilizar as redes sociais. A ação mais comum é a curtida, ato realizado sempre por 41% das pessoas. Os compartilhamentos de posts (20%) vem em seguida. Outros 19% publicam conteúdos e 15% comentam as mensagens.

Redação AGECEF/BA