Empregados cobram o fim da reestruturação na Caixa

As notícias de que a Caixa vai promover uma nova reestruturação tem deixado os empregados preocupados com as condições de trabalho. Para saber detalhes sobre as possíveis mudanças, as entidades representativas entraram em contato com a direção da empresa, solicitando uma reunião extraordinária.

O banco ainda não confirmou oficialmente a informação sobre reorganização da rede. Em contato com as entidades, antecipou que se trata de um teste para saber a opinião dos empregados. Também disse que nenhuma alteração foi votada. Sobre a reunião, sugeriu marcar apenas para o dia 15 de janeiro, descumprindo a agenda de encontros bimestrais, já que o último encontro aconteceu em outubro.

Os "testes" consistem na realocação das carteiras de clientes, a extinção do cargo de tesoureiro e a criação de um novo cargo de gerente. Os empregados que atualmente ocupam as vagas que serão extintas devem concorrer às de gerentes. Aqueles que não conseguirem se encaixar perdem a comissão. Justamente aí é que está o problema.

Não é a primeira vez que o banco promove uma reestruturação com extinção de cargos. Em junho de 2016, acabou com a carreira de caixa e criou o caixa minuto. Também vem parando de efetivar os tesoureiros há algum tempo.

Redação AGECEF/BA