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Bancos desligam 5.542 empregados em 12 meses

Em um cenário de 12 milhões de desempregados, aumento do custo de vida, arrocho salarial e elevação da pobreza, o setor bancário se destaca com lucro recorde. Em contrapartida, as empresas fecham postos de trabalho e reduzem o número de agências. Em 12 meses, os cinco maiores bancos do país desligaram 5.542 funcionários e fecharam 611 agências.

Os dados são levantados de acordo com os balanços do terceiro trimestre do BB, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander. O Banco do Brasil foi o que mais cortou postos de trabalho. O número de funcionários caiu de 97.232 para 93.872. Já a quantidade de unidades saiu de 4.147 para 3.684 - recuo de 11%.

A Caixa eliminou pouco mais de 3 mil vagas. Mas, desde 2015, o único banco 100% público do país extinguiu quase 20 mil postos de trabalho, saindo de 101 mil empregados para pouco menos de 84 mil.

Importante destacar que as instituições controlam 81,2% dos ativos totais e detêm 84,7% do mercado de crédito. Mesmo com todas apresentando lucro, há um movimento para reduzir a estrutura administrativa e diminuir gastos.

O cenário não aponta mudanças em 2020. A expectativa é de que os bancos fechem cerca de 1.200 agências até o fim do próximo ano. A maioria (800) deve partir da iniciativa privada. Bradesco e Itaú já anunciaram que vão reduzir a rede de atendimento física. Paralelamente, os PDVs (Programas de Demissão Voluntária) devem desligar 11.186 funcionários. As empresas alegam que a redução se deve a reestruturação decorrente do avanço tecnológico e a ampliação do investimento em contas digitais.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

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