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Combate à desigualdade depende dos bancos públicos

Mais importante do que muita gente pode imaginar. Além de serem fundamentais para as nações superarem crises econômicas, os bancos públicos são também locomotivas do desenvolvimento e do combate à pobreza. Principais gestores dos programas de inclusão social, atuam na educação, saúde, saneamento básico, segurança, esporte e infraestrutura.

O governo atual, no entanto, não dá a devida importância. Pelo contrário. Promove reestruturações que comprometem a atuação das instituições financeiras, vende subsidiárias rentáveis, que, inclusive, destinam os recursos para os programas sociais, e, para completar, estuda vender ou fundir alguns bancos. A mudança de gestão política já é sentida pelos brasileiros, sobretudo os mais carentes.

Uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que o Brasil está mais desigual. Segundo o estudo, o rendimento do grupo de 1% mais rico do país cresceu 8,4% em apenas um ano (2018). Enquanto isso, a renda dos 5% mais pobres caiu 3,2%. O corte de verbas destinadas aos projetos de inclusão social, que têm os bancos públicos como principais gestores, estão entre os fatores para o aumento da diferença.

A importante atuação dessas instituições é inegável. Elas têm mais de nove mil agências espalhadas por todo país. Cerca de 46% das operações de crédito, o que corresponde a cerca de R$ 1,4 trilhão. Na habitação, essas empresas são responsáveis por 80% do crédito imobiliário, representando R$ 597 bilhões em financiamentos imobiliários. No crédito rural, os bancos públicos investiram R$ 180 bilhões.

A Caixa, por exemplo, é responsável pelo maior programa de habitação popular do país, o Minha Casa Minha Vida. Desde 2009 foram entregues mais de quatro milhões de unidades. O Bolsa Família – referência mundial e parte fundamental da renda de muitos brasileiros - também está na Caixa. Graças a capilaridade do único banco 100% público do país famílias que vivem em munícipios mais afastado têm como fazer o saque do benefício. Somente em setembro deste ano, 13,5 milhões de famílias foram atendidas e um valor total de R$ 2,5 bilhões, pagos.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

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