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Futuro da Caixa e aposentadoria em debate na AGECEF

A AGECEF-BA está sempre preocupada com as questões referentes aos gestores e a Caixa. Além do bem-estar dos empregados, a prioridade é manter o banco sólido, eficiente e comprometido com a sociedade e o Brasil. Pensando nisso e atenta ao cenário nacional, a Associação dos Gestores da Caixa promoveu um rico encontro na noite desta terça-feira (08/10). A casa estava cheia, inclusive com a participação de muitos associados, dos tesoureiros, da diretoria da AGECEF-BA e convidados.

Os equívocos cometidos pela atual gestão, que comprometem a atuação do único banco 100% público do país, foram o centro dos debates. Muitas medidas prejudicam a eficiência da instituição e também o trabalho dos empregados. Como os descomissionamentos sem critério. Tem ainda as consequências da resolução 23 da CGPAR, que exclui novos empregados e aposentados e compromete a sustentabilidade do Saúde Caixa.

Outra questão que liga o sinal de alerta é a abertura de capital de subsidiárias importantes, a exemplo da Lotex, prevista para ir a leilão ainda neste mês, Caixa Seguridade e Cartões. Mas, é a polêmica em torno do FGTS que tem chamado mais atenção. Um dos convidados da noite, o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, alertou que os bancos privados estão de olho nos recursos do Fundo.

Neste ano, segundo informações do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, o lucro do banco com a administração do FGTS será de R$ 684 milhões. Boa parte dessa verba é destinada a programas de inclusão social. Mesmo com resultado positivo, o governo anunciou que pretendia passar parte do recurso do Fundo aos bancos privados, tirando a exclusividade da Caixa. Como a notícia não foi bem recebida pela sociedade, o governo recuou.

Previdência

Na iminência de ser aprovada em segundo turno pelo Senado Federal, a reforma da Previdência também esteve no centro das discussões. A proposta altera as regras para aposentadoria, elevando a idade mínima para requerer o benefício. Homens só poderão solicitar ao INSS a partir de 65 anos e as mulheres, 62 anos. Também reduz o valor da aposentadoria.

Os empregados da Caixa, como outros milhões de brasileiros, serão prejudicados com o novo modelo. Especializado em Direito Previdenciário, Augusto Vasconcelos, apresentou um panorama orçamentário da Previdência. No ano passado, 25% das despesas da União foram usados para o pagamento de aposentadorias, enquanto 40% foram usados para o pagamento de juros e amortização da dívida pública - cerca de R$ 1 trilhão. Portanto, não é a Previdência Social que causa um rombo aos cofres públicos.

De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, a dívida pública elevou R$ 81 bilhões em agosto deste ano, atingindo R$ 4,07 trilhões. Mas, números da Auditoria Cidadã mostram que o valor é ainda maior, R$ 5,9 trilhões. Augusto Vasconcelos explicou que o principal obstáculo no orçamento público é a rolagem na conjectura das dívidas, que jamais teve uma auditoria. Além disso, o governo compromete quase metade do orçamento para pagar juros aos bancos.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

 

 

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