Notícias

ENAGECEF reafirma importância da Caixa 100% pública

A Caixa é fundamental para a execução de políticas públicas capazes retomar o crescimento do país e todos os empregados da empresa devem se unir contra as reestruturações que reduzem sua participação no mercado e em defesa do banco 100% público. Este foi o princípio norteador do 65º Encontro Nacional das Associações de Gestores da Caixa (ENAGECEF), realizado no último fim de semana, em São Paulo.

O evento, organizado pela FENAG (Federação Nacional das Associações dos Gestores da Caixa), teve a participação de 31 AGECEF's de todo o país, inclusive da Bahia. Outros assuntos de interesse dos gestores também estiveram em discussão, como o Saúde Caixa, FUNCEF, a contratação de novos empregados e a abertura de capital de subsidiárias importantes do banco, a exemplo da Seguridade, Loterias e Ativos.

As reestruturações e o fatiamento do banco foi o tema de abertura do Encontro. O presidente da FENAE, Jair Pedro Ferreira, chamou atenção para o discurso dividido do governo. "Na esfera federal, encontramos um governo dividido entre discursos explicitamente privatistas e outros que escamoteiam a privatização, com argumentos mais palatáveis, segundo os quais a Caixa não será privatizada, ao mesmo tempo que acenam ao mercado com abertura de capital e venda de partes rentáveis da empresa".

A representante eleita dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, também marcou presença e destacou as consequências da privatização das operações. "Precisamos entender a realidade para podermos transformá-la e mudar o rumo da história, como temos feito até agora. A organização dos empregados modificou o rumo da Caixa. Nosso papel é defender a sustentabilidade do banco e os direitos históricos dos empregados".

O economista e professor do IE-Unicamp, Fernando Nogueira, presente na abertura do 65º ENAGECEF, explicou sobre a devolução do Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD), que compromete os recursos dos financiamentos necessários para a Caixa cumprir a missão de combater o déficit habitacional do país.

Um dos assuntos que mais preocupam os empregados hoje, o Saúde Caixa, foi tratado pelo médico e gestor na área de saúde, Albucacis de Castro Pereira. Ele destacou os impactos negativos da CGPAR 23 no plano de saúde. Sem a inclusão de novos empregados no convênio médico agrava o custeio, porque as pessoas estão envelhecendo.

Sobre a FUNCEF, a vice-presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (ANAPAR), Cláudia Ricardoni, apresentou um panorama geral sobre o tema e explicou os motivos que podem resultar no equacionamento dos planos.

No sábado (21/09), durante o Condel, os gestores analisaram e debateram propostas importantes, feitas durante os encontros regionais, em defesa da Caixa, do plano de saúde e para melhoria do trabalho nas unidades. Uma das propostas sobre a FUNCEF apresentada pela Bahia no ENEAGECEF e aprovada com unanimidade na ocasião foi novamente aprovada. O documento prevê uma notificação extrajudicial para cobrar que a Fundação apresente o resultado definitivo sobre o estudo relativo a ampliação do prazo para pagar o equacionamento, conforme definido na Resolução 030 do CNPC, cujo resultado foi mantido em silêncio pelos Diretores da FUNCEF até o momento.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

 

 

Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba

           

     

     
 
 

Fortaleça sua entidade, associe-se. Os Gestores associados AGECEF/BA recebem diversos benefícios, que podem ser verificados aqui no site e/ou contactando a AGECEF/BA por telefone.